Escultura em barro, assinada pela artista Durvalina, de Campo Alegre (MG), no Vale do Jequitinhonha.
Medidas aproximadas:
33 x 10 x 9 cm (A x L x P)
R$ 425
10x de R$ 42,50 sem juros
ou R$ 382,50 no Pix
Escultura em barro, assinada pela artista Durvalina, de Campo Alegre (MG), no Vale do Jequitinhonha.
Medidas aproximadas:
33 x 10 x 9 cm (A x L x P)
Disponível
Durvalina Gomes Francisco (1970) nasceu na comunidade de Campo Alegre, em Turmalina (MG). Desde cedo, ela precisou ajudar seu pai na lavoura, enquanto a mãe e a irmã se dedicavam ao artesanato em barro. Foi observando o trabalho delas que, aos 10 anos, Durvalina descobriu sua paixão pela escultura.
Com muita dedicação, ela se tornou ceramista e conquistou reconhecimento como uma das artistas mais destacadas do Vale do Jequitinhonha. A figura feminina representa o tema central da sua obra, celebrando as memórias da sua infância, com destaque para as brincadeiras e danças populares, além de uma profunda conexão com a natureza.
A cerimônia do casamento sempre teve um significado especial para Durvalina e ela conta que sonhava em se casar com um lindo vestido. Apesar de não ter tido condições de concretizar esse desejo na época do seu casamento, hoje ela diz que se encanta ao decorar suas bonecas e noivas com roupas repletas de detalhes. Seu trabalho demonstra como a arte pode transformar realidades e preservar histórias. Durvalina ainda mora em Campo Alegre, onde produz suas peças únicas, encantando o mundo com a sua sensibilidade.
VALE DO JEQUITINHONHA
Localizado no nordeste de Minas Gerais, o Vale do Jequitinhonha sempre enfrentou desafios socioeconômicos. Ao longo de sua história, as comunidades locais conseguiram superar a escassez de recursos com criatividade e um empenho incansável. A tradicional cerâmica produzida nessa região se caracteriza pela riqueza de detalhes e pela paleta de cores terrosas, obtidas artesanalmente a partir do próprio barro.
No sertão mineiro, as mulheres têm um papel central nessa produção artística e carregam memórias de um passado não tão distante. Durante os longos períodos de seca que atingiam a região, muitos homens se viam obrigados a migrar em busca de trabalho, deixando suas esposas sozinhas e responsáveis pelo sustento da casa. Por isso, elas passaram a ser conhecidas como “viúvas de maridos vivos”. Nesse contexto, o artesanato teve um impacto transformador, trazendo mudanças significativas para muitas famílias. Até hoje, é comum encontrar na cerâmica do Jequitinhonha representações de bonecas e noivas, simbolizando a notável força dessas artesãs.
Devido à sua importância histórica e artística, em 2018, a arte do Vale do Jequitinhonha foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural de Minas Gerais, celebrando as grandes mestras do barro que, diariamente, inspiram as novas gerações.
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